
Resolvi romper um pouco, a partir daqui, com o cromatismo maniqueísta do preto e branco, pela importância que resolvi dar ao trabalho desenvolvido pela Oficinadaterra, galeria de arte, ligada ao artesanato que tanto anima a nossa terra.
Não gosto da cor quando ela não é natural, daí ter-me retraído em relação à sua utilização.
Claro que podem protestar à vontade, mas visitem a Oficina da terra que vale a pena.
E quando a morte se ergue na cruz
Seja ela de luz ou de dor
Levantam-se os odores e os amores
Levados pelo pesar da perda
Silenciam-se os rancores
Fica quase sempre o perdão
Abraçam-se os de condão
Quedam-se os sem tostão
Destacam-se as carpideiras
Que em desnudíssimo coro
Se revezam na pregação
De alma sofredora de mulher
Que sabe durar para sempre
Carpindo perante o pendente
Que estranho, distraído e crente
Sobra na sombra da cruz
http://www.oficinadaterra.com/
4 comentários:
Ai,ti canseiroso,
tou aqui que nem posso, da minha espandiloze!
Olhe, há mais de quarenta anos que não largo o meu postigo, mas na me aguentei mais sem vir aqui ver de perto, estas lindezas que aqui tem.
Quando a minha sogra soube deste namoro, disse logo ao meu postigo:" olha, ela pode ser filha da maria kuska, mas o pai dela tem a mania de não querer saber da vida de ninguém;por isso põe-te a pau".
A minha mãe sabendo disto perguntou-me logo:"ana Kuska,filha,
tu tens-lhe amzidade?". E eu que sim ca cabeça.E ela:" tu tens-lhe amzidade, e ele tarátáti?
Abençou-o por esta oportunidade.
Postagem retirada apenas, por ser uma repetição da primeira.
Ainda bem que removeu, ti canseiroso.
Também fiquei com a impressão de que me tinha repetido. Tantos anos encostada ao meu postigo é no que dá!...
Mais uma vez, obrigada, por dar visibilidade ao artesanato português.
Beijos
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