domingo, 8 de junho de 2008

MESMO ASSIM CRER...


A flor que em si forte se insinua
Cheia assim , de ventre e nudez
Espera que de si, essencialmente nua
Se tome a razão, porque assim se fez

Tomara-se até completa de ironia
Inocentemente, assim se desejara,
Por sentir que alguém a quereria
Linda, universal, exclusiva e rara

A vida trouxera-lhe azedume, algum ardor
Canções de acreditar, que não de sonho
Desvaneceu-se em si a ideia do amor

Mas pensa: Existe em mim ainda, o sofrer,
Ironias do ventre, que transporta o sonho,
De um filho por fazer, mesmo de dor, por crer