segunda-feira, 23 de julho de 2007

CORO DAS CARPIDEIRAS


Resolvi romper um pouco, a partir daqui, com o cromatismo maniqueísta do preto e branco, pela importância que resolvi dar ao trabalho desenvolvido pela Oficinadaterra, galeria de arte, ligada ao artesanato que tanto anima a nossa terra.

Não gosto da cor quando ela não é natural, daí ter-me retraído em relação à sua utilização.

Claro que podem protestar à vontade, mas visitem a Oficina da terra que vale a pena.






E quando a morte se ergue na cruz
Seja ela de luz ou de dor
Levantam-se os odores e os amores
Levados pelo pesar da perda
Silenciam-se os rancores
Fica quase sempre o perdão
Abraçam-se os de condão
Quedam-se os sem tostão

Destacam-se as carpideiras
Que em desnudíssimo coro
Se revezam na pregação
De alma sofredora de mulher
Que sabe durar para sempre
Carpindo perante o pendente
Que estranho, distraído e crente
Sobra na sombra da cruz


http://www.oficinadaterra.com/

4 comentários:

Anônimo disse...

Ai,ti canseiroso,
tou aqui que nem posso, da minha espandiloze!
Olhe, há mais de quarenta anos que não largo o meu postigo, mas na me aguentei mais sem vir aqui ver de perto, estas lindezas que aqui tem.
Quando a minha sogra soube deste namoro, disse logo ao meu postigo:" olha, ela pode ser filha da maria kuska, mas o pai dela tem a mania de não querer saber da vida de ninguém;por isso põe-te a pau".
A minha mãe sabendo disto perguntou-me logo:"ana Kuska,filha,
tu tens-lhe amzidade?". E eu que sim ca cabeça.E ela:" tu tens-lhe amzidade, e ele tarátáti?
Abençou-o por esta oportunidade.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Canseiroso disse...

Postagem retirada apenas, por ser uma repetição da primeira.

Anônimo disse...

Ainda bem que removeu, ti canseiroso.
Também fiquei com a impressão de que me tinha repetido. Tantos anos encostada ao meu postigo é no que dá!...
Mais uma vez, obrigada, por dar visibilidade ao artesanato português.
Beijos