
SOBRE ELA
Ela veio olhou e ficou.
Procurou ataviar o espaço da sua permanência, onde pudesse gerar fantasia e emoção,
colorir o espaço de desânimo, quando o Estio se curva nesta direcção.
Olha-se para ela estranhando-se o formosura que não sustém , por se sentir igual a qualquer, por se envergonhar de estar além…
Sabe-se de si todavia, quando se veste de cio primaveril e clama pelo seu par.
É vê-la sem se ver, no delírio da eterna paixão, criando a ilusão de que o amor é a natureza no seu fascínio do estar ali…
Ela sente-nos e se a tivéssemos, olharíamos como ela…por isso a não temos, porque o nosso jardim é feito de gente, e a gente é apenas o seu reflexo…
Um comentário:
Eu sei porque é que esta composição não tem comentário:
é que, qdo passamos por ela ficamos tão emocionados, que qualquer comentário se transformaria num incontornável ruído...Eu não disse?!
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