segunda-feira, 25 de junho de 2007

OLHARES TÍMIDOS



Da imensa bravura dos povos, resta o silêncio dos inocentes, que da sua errância fizeram um chamamento.
De olhares difusos a querer enganar a sua direcção, erguem estandartes de lata e fome de barro.
Partilham o saber surdo dos répteis e salvam da mordedura fatal os débeis.
Sobrevivem, vivendo de amor e por amor sem palavras.
Até choram…

Um comentário:

Anônimo disse...

Se eu fosse uma crítica literária, dissertaria agora sobre estes versos
com a eloquência e a sabedoria de um técnico.
Mas sou apenas alguém que pode sentir; por isso sinto regozijo pela beleza que a Humanidade é capaz criar!
E pela humanidade que o Homem é capaz de demonstrar, captando e sentindo a realidade do Outro.