quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

SERÁ MESMO ASSIM?



Quando se chega a um patamar de subdesenvolvimento das ideias, como aquele a que se chegou na nossa democracia, deve-se questionar o papel da oposição, ou seja, daqueles que não estão no poder.

Estes, deviam estar atentos a todo o tipo de tropelias que vão ocorrendo no palco liberal dos nossos costumes.

Mas no fundo no fundo, a que espectáculo assistimos?

A oposição, independentemente da sua postura ideológica, constitui um nicho muito variado de tendências, e inclui os partidos que não estão no poder que subvertem quase sempre a verdade política; a comunicação social que anda a soldo de interesses particulares; intelectuais em nome individual frustrados porque ninguém os ouve; intelectuais que se acoplam a uma qualquer nomenclatura fazendo-se ouvir em nome da dita; o papel dúbio da igreja em matéria social, que, ora evoca a doutrina social, ora revela o seu lado mais inquisitorial; finalmente o povo que vota.

Nesta mescla de famintos não existe uma cultura de civismo, que favoreça a nossa democracia.

E então é ver os governantes na sua prática de promoção pessoal mandando às urtigas os interesses dessa civilidade, negando a planificação neste país e acrescentando o preconceito político/partidário e a incompetência, em marcha para o abismo perante a passividade de todos nós.

Nenhum comentário: