Enquanto se espera, o tempo percorre o espaço vazio da solidão, da esperança ou do desespero.
O tempo é inexorável e segue o seu trajecto, tal como a corrente dos rios, que arrastando mesmo vozes que neles clamem por novas oportunidades, se quedam mudos, severa e serenamente indiferentes ao espaço que percorrem.
Se quisermos inventar uma cadeia trófica aplicada à relação entre o imaginário de cada um de nós, com a natureza do tempo, claramente ficaríamos a ganhar no espaço que nos pertence preencher nesta subjectiva pirâmide alimentar.
Todavia, no topo da hierarquia, de espaço simbólico por ínfimo, que concentra o mistério visível e paradoxalmente imperceptível, indiferenciado, da existência perene dos poderes sobre a humanidade, coloca-se o tempo.
Impõe-se por isso agir, quase sempre, para benefício pessoal na resolução de problemas, que insistem em bloquear a natureza de cada um, ou para evitar que outros tomem a iniciativa de decidir por nós, mesmo em contextos de maior complexidade.
Trata-se afinal de não deixar que se subverta a natureza do espaço em que se nasce, vive e morre.
Agir em desordem, desânimo ou confiança, mas agir.
O equilíbrio prevalecerá.
O tempo é inexorável e segue o seu trajecto, tal como a corrente dos rios, que arrastando mesmo vozes que neles clamem por novas oportunidades, se quedam mudos, severa e serenamente indiferentes ao espaço que percorrem.
Se quisermos inventar uma cadeia trófica aplicada à relação entre o imaginário de cada um de nós, com a natureza do tempo, claramente ficaríamos a ganhar no espaço que nos pertence preencher nesta subjectiva pirâmide alimentar.
Todavia, no topo da hierarquia, de espaço simbólico por ínfimo, que concentra o mistério visível e paradoxalmente imperceptível, indiferenciado, da existência perene dos poderes sobre a humanidade, coloca-se o tempo.
Impõe-se por isso agir, quase sempre, para benefício pessoal na resolução de problemas, que insistem em bloquear a natureza de cada um, ou para evitar que outros tomem a iniciativa de decidir por nós, mesmo em contextos de maior complexidade.
Trata-se afinal de não deixar que se subverta a natureza do espaço em que se nasce, vive e morre.
Agir em desordem, desânimo ou confiança, mas agir.
O equilíbrio prevalecerá.
7 comentários:
O tempo Urge!
E este é um recado com carácter de urgência.
Magnífica também a ilustração.
O tempo pode esperar; eu, não!
É fantastico constatar que nos dias de hoje, se fala do tempo sem tempo para dele falar.
Qualidade é sempre muito melhor que quantidade, e para isso à que haver tempo.
Tudo é relativo!
"Só quer a vida cheia/ quem tem a vida parada/Só quer a vida cheia/ quem tem a vida parada"
Como vês querida, Florbela,
o mundo não mudou muito desde que recusaste casar com aquele senhor, muito distinto, só para que a reputação dele não se alterasse.
Bem Hajas por teres existido!
Postei aqui, por engano, o comentário à nossa grande poetisa. Mas como o tema é o tempo, no caso dela, Intemporal, também não está mal.
E para o anónimo das 7:57:
Tens razão no que dizes, mas aqui vamos arranjar tempo para do(s) tempo(s)falarmos.
Mesmo eu não sendo a dona da casa... volta sempre!
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