Pior do que a crença que se insinua, é não ter crença nenhuma
É mitigar com palavras construídas, o desarranjo de almas sofridas
Castigar com intenções desabridas, orações sem deuses e coloridas
Ficar a lamentar o profano, quando se sente que o desejo é insano
…como se a alma que sente e faz, não fosse vida, instinto e paz…
2 comentários:
Definitivamente, custa-me a crer que a pessoa responsável pela execução destes belíssimos textos é o anormal que entope a retrete do zink com comentários verdadeiramente execráveis. Mas reconheço que é esta dicotomia, esta ambivalência que o torna precioso, à sua maneira, como é óbvio. Mau fim de semana
Se tu meu caro confrade, admites que me parto e reparto nas minhas delirantes manifestações de regozijo, não sei bem devidas a quê...e se viste isso mesmo no texto que acabaste de aqui ler...não sei porque fazes do lugar do Zink, o pedestal de onde emanam as orientações sobre a natureza humana...
Este é o meu sítio,onde procuro de quando em vez, sublimar o que deve ser sublimado, descomplexificar o que deve ser elogiado.Purificar-me afinal.
Lá para fora vou aprender com todos voçês,porque sou um eterno provinciano na versão de Pessoa.
Vai levar a carta a Garcia vai,e volta sempre.
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