segunda-feira, 19 de maio de 2008

AINDA ASSIM....


No limiar da aventura das coisas, desventurado,
Sem nexo das formas, que se afirmam sempre assim,
Caminha para as coisas, que vive mal amado
Desconhecendo o destino e dizendo sempre sim…

Não se sabe se são gestos insinuados ou de feição,
Os verdadeiros, ou de sentimentos a si unidos,
Os contrários aos movimentos, podres de intenção
Os que fazem acreditar nos mitos não destruídos

Alentejo de medo, de fé, ou adormecimento
Aprendidos por fluxos de hábitos e outros ventos
Tradições que reduziram o seu empenhamento
Pela força das temeridades, trazidos pelos tempos

2 comentários:

mariam [Maria Martins] disse...

hoje, sem sono, naveguei um pouco por este "mar da palha", acostei por aqui... e, gostei do que vi e li...

essa foto está fantástica! e as palavras também...

boa semana

um sorriso :)

Canseiroso disse...

Quem pode ter sono neste mar
De palavras ditas, ditas e ditas
Salientes entre si pela sua nudez
Cada uma de sua vez
Sempre ditas, ditas, ditas…

(obrigada por ter vindo)