Como um quadro impróprio de se ver
Nesta fumenta nostalgia dos sopros
De viagens imaginadas em dias ocos
Sou uma espécie de vertigem de prazer
Como quem empurra e se deixa levar
Vim de longe e para onde irei, também sei
Já que há homens sem grei, mas em lei
Que são fluidos, ingénuos e capazes de amar
Mas verto sorrisos que ninguém vê, assim
Só o pintor os sente e por isso espero
Nestes dias de emoção, luxo e desespero
Nesta fumenta nostalgia dos sopros
De viagens imaginadas em dias ocos
Sou uma espécie de vertigem de prazer
Como quem empurra e se deixa levar
Vim de longe e para onde irei, também sei
Já que há homens sem grei, mas em lei
Que são fluidos, ingénuos e capazes de amar
Mas verto sorrisos que ninguém vê, assim
Só o pintor os sente e por isso espero
Nestes dias de emoção, luxo e desespero
Prostrando-me nua, despida assim de mim
2 comentários:
É fantástico como fazes a leitura do mundo, e da Humanidade, com tanta precisão e ternura!
És um verdadeiro Poeta, canseiroso!
Um Beijo Grande
Relê-a sim.
Ela é ainda o emaranhado
De palavras soltas
Com que a descreves.
Esta aí a razão.
Reconhece-la no ondulado
De vãos pensamentos...
Que só ela sente.
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