Do telúrico enfeite das nossas vidas
Enjeitadas, porque assim a história o dirá,
Da terra vindas e por lá passado o parido
Nos dias do nosso mester, assim coagido
Em grutas de carvão, por pão quase derretido,
Por vós senhores ricos urbanos
Que geris a cidade do fumo e da fome
Dos nossos homens que se perdem e gastam no fole
Pais de filhos, esta gente, que vós ufanos
Vedes, engomados no óleo que alimenta a prole
Para que vós, com mais valias subtraídas à fome
Façais a história, que assim a história o dirá
Sobre nós,
Vindas do telúrico enfeite das nossas vidas.
Enjeitadas, porque assim a história o dirá,
Da terra vindas e por lá passado o parido
Nos dias do nosso mester, assim coagido
Em grutas de carvão, por pão quase derretido,
Por vós senhores ricos urbanos
Que geris a cidade do fumo e da fome
Dos nossos homens que se perdem e gastam no fole
Pais de filhos, esta gente, que vós ufanos
Vedes, engomados no óleo que alimenta a prole
Para que vós, com mais valias subtraídas à fome
Façais a história, que assim a história o dirá
Sobre nós,
Vindas do telúrico enfeite das nossas vidas.
Um comentário:
Só espero que as tuas edições em suporte papel estejam já, pelo menos, em forma de projecto.
Não acrescento comentário directo a este trabalho, pq qq um seria um excesso(-dispensável).
Um Beijo Grande.
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