Sobram silêncios e sombras
Nas costas do vento que passa
Que não traz nada
Que apenas passa
Cantigas de Maio e de sempre
Novas e velhas, antigas
Que juntam povo e gritos
Poetas velhos e políticos novos
Odores de dias e rancores
Perda de todos os amores
Outros que virão
Nas costas do vento que passa
Que não traz nada
Que apenas passa
Volátil nuvem colorida
Feita de cantigas e bandeiras
De todos unidos nas maneiras
Até à chacina dos poetas
Dos pensadores sem sono
Vigilantes atormentados
Com os outros que todos somos
Que viam o vento que passa
Que não traz nada
Que apenas passa
Nas costas do vento que passa
Que não traz nada
Que apenas passa
Cantigas de Maio e de sempre
Novas e velhas, antigas
Que juntam povo e gritos
Poetas velhos e políticos novos
Odores de dias e rancores
Perda de todos os amores
Outros que virão
Nas costas do vento que passa
Que não traz nada
Que apenas passa
Volátil nuvem colorida
Feita de cantigas e bandeiras
De todos unidos nas maneiras
Até à chacina dos poetas
Dos pensadores sem sono
Vigilantes atormentados
Com os outros que todos somos
Que viam o vento que passa
Que não traz nada
Que apenas passa
5 comentários:
Eco e Sintonia.
Um abraço
Todos os homens e mulheres de bem agradecem.
e mais não digo porque a emoção não me permite.
Um Beijo Grande
Obrigada pelas tuas palavras. As que deixaste no meu blogue. E estas que emprestaste ao poema. São palavras cheias de Significado. Palavras Poderosas que descrevem toda a frustração de um povo, que sonhou a Utopia.
Tenho orgulho em ti.
Bem Hajas!
HOJE FAZ UM QUARTO DE SÉC. QUE O TROVADOR PARTIU DESTE MALOGRADO MUNDO.
VIVA ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA! VIVA O PIONEIRO!
VIVA A VOZ E A ALMA!
TALVEZ DEMASIADO GRANDE, PARA PAÍS QUE SE QUER APENAS "DESENRASCADO"...
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