Bernardo Soares, o tal, dizia às tantas:
«Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também!»
É claro que não se pode generalizar.
Todavia há coisas em que pensamos não pegar, pensamos não olhar, ou intervir mesmo de modo a não aceitar, rejeitando até, mas lá está o sonho a torcer por nós enquanto nos lembramos dele.
Fernando Pessoa tinha uma grande memória e por isso morreu cedo. Em desespero criou personagens.
O que vem provar que os nossos pensamentos, transformados em recordações, enquanto formos um homem/mulher só, pode levar-nos ao desespero e daí, ao medo de sonhar.
Pelo sim , pelo não, sejamos poetas e iludamo-nos.
«Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também!»
É claro que não se pode generalizar.
Todavia há coisas em que pensamos não pegar, pensamos não olhar, ou intervir mesmo de modo a não aceitar, rejeitando até, mas lá está o sonho a torcer por nós enquanto nos lembramos dele.
Fernando Pessoa tinha uma grande memória e por isso morreu cedo. Em desespero criou personagens.
O que vem provar que os nossos pensamentos, transformados em recordações, enquanto formos um homem/mulher só, pode levar-nos ao desespero e daí, ao medo de sonhar.
Pelo sim , pelo não, sejamos poetas e iludamo-nos.
3 comentários:
A heteronímia pessoana não resulta de qualquer desespero. É antes a tradução exacta da vontade de Fernando Pessoa viver tudo, de todas as maneiras.
Os poetas não vivem iludidos. Antes pelo contrário, têm uma noção exactamente cruel da realidade.
Calíope
Há poetas que nunca aprendem.
Mas que vida é esta que vivemos hoje aqui,que nos empurra para a definição das coisas que as pessoas sentem...
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