Os pés pisam o restolho que é seco
Insano por ser sobrante da seara
E pelo que não aconteceu.
Fica o pisar ruidoso
De quem caminha lentamente
Pisando este chão que tanto insiste
Em não ser de quem persiste,
Mesmo que escolha firmemente
O chão que pisa lentamente.
Insano por ser sobrante da seara
E pelo que não aconteceu.
Fica o pisar ruidoso
De quem caminha lentamente
Pisando este chão que tanto insiste
Em não ser de quem persiste,
Mesmo que escolha firmemente
O chão que pisa lentamente.
2 comentários:
Ó canseiroso,
há sempre tanta coisa que não acontece. E quando acontece, se é bom, a gente esquece, porque do mal só ficam as lembranças.
Eu sei que não gosta de mim porque eu sempre me meti consigo no Murcon. Mas comigo aconteceu...é afinidade de gente do Sul.
No norte só há clubes privados onde se lambem as botas uns dos outros. Por isso eu adorei representar o papel de parva e de má da fita.
Agora com censura não dá. O blogue deve ser público porque cada um tem de assumir a responsabilidade dos seus actos.
Ainda me lembro daquela sua história do convento. Como era bom andarmos à solta, a espojar-nos no restolho e sem ninguém para nos criticar.
Boas férias.
Anfitrite
Ó canseiroso, creio que depois de umas repousadas férias, as energias estão de volta. Vamos ao trabalho! passas as noites de cu pra lua?, falando de cu, neste ultimo poste (embora não encontre a relação entre o texto e a imagem), belo cuzinho. Abraços
Postar um comentário